Segundo a secretária de saúde Márcia Huçulak, na próxima quarta-feira, se os números não melhorarem, Curitiba tende a voltar para medidas mais rígidas. Preocupação é de uma quarta onda.
Com 7.630 casos ativos e a taxa de transmissão aumentando, Curitiba corre o risco de voltar para a bandeira vermelha na semana que vem. O alerta foi feito nesta quinta-feira (13) pela secretária de saúde Márcia Huçulak, à RPC.
A bandeira laranja está em vigor na capital desde o dia 5 de abril. Na quarta-feira (12), a prefeitura prorrogou as medidas contra a Covid-19 previstas na bandeira laranja, mas com mais restrições para atividades não essenciais, prevendo o que está por vir.
Se os números não melhorarem, segundo a secretária de saúde Márcia Huçulak, na próxima quarta-feira, Curitiba tende a voltar para medidas mais rígidas. A preocupação é de uma quarta onda.
Segundo a prefeitura, a cidade teve aumento na taxa de transmissão do vírus. No dia 2 de abril, antes da mudança da bandeira, a taxa estava em 0,69. Nesta quinta-feira, a taxa está em 1,06 e isso significa que cada 100 contaminados transmitem para 106 pessoas.
Este aumento na taxa de transmissão, segundo a prefeitura e especialistas, indica que a pandemia está avançando. Com isso, também aumentou o número de novos casos. Em abril, eram 466 casos, mas nesta quarta-feira foram registrados 682.
Com o aumento dos novos casos, aumentou também o número de casos ativos. Passou de 6.217 em maio, para 7.630 na quarta-feira.
Automaticamente com os números subindo, o sistema de saúde também volta a dar sinais de esgotamento. A fila de espera por leitos de coronavírus que era de 112 no começo de maio, passou para 193.
Em Curitiba e região, a capacidade de leitos de UTI está em 92%, segundo a prefeitura.
Secretária de saúde alerta
Segundo a secretária de saúde Márcia Huçulak, Curitiba tem enfrentado estes números em alta e em baixa há 15 meses. Mas a principal preocupação é com uma nova onda de pico do vírus.
“Tivemos várias ondas, a terceira agora em março e abril. Mas tudo indica que estejamos indo para uma quarta onda. De novo a gente nunca consegue baixar”.
A expectativa da secretaria de saúde de Curitiba é a de que, na próxima semana, os números diminuam. Mas Márcia Huçulak alerta que a cidade voltou para o patamar de ascenção.
“Aumentou a procura, percebemos nas unidades básicas, que temos relatórios diários”, alertou.