O presidente Jair Bolsonaro ignorou um novo estudo do Operador Nacional do Sistema (ONS) concluindo que a volta do horário de verão pode reduzir a demanda de energia no pico noturno (18h às 21h) em novembro. Mesmo diante desta constatação, o governo resiste à implantação da medida.

Desde o final do primeiro semestre do ano, empresários pedem a adoção do horário. Só no mês passado, o governo encomendou ao ONS a atualização de um parecer de 2019 sobre o tema. A conclusão foi que a medida traria benefícios. Ainda assim, o ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia) continuou dizendo que não aliviaria a crise energética.

O horário de verão foi extinto em 2019, como uma das primeiras ações do governo Bolsonaro. Para justificar a não adoção da medida, o presidente afirmou recentemente que, ao adiantar o relógio em uma hora, iria mexer com o relógio biológico das populações onde ele entraria em vigor.

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