A Polícia Federal confirma que parte do material apreendido com a falsa enfermeira que vacinou empresários e políticos em Minas é, na verdade, soro fisiológico. A BandNews FM teve acesso ao laudo da PF.

Cláudia Pinheiro e o filho são suspeitos de venderem e aplicar falsas vacinas contra a Covid-19, que foram aplicadas em uma garagem de Belo Horizonte na terça-feira da semana passada (23/03). O caso foi denunciado primeiramente pela revista Piauí.

A suspeita está detida na penitência feminina Estevão Pinto, na capital mineira. Cláudia é cuidadora de idosos e foi presa na terça-feira (30), em casa, pela Polícia Federal, quando os agentes encontraram seringas e os supostos imunizantes aplicados no esquema ilegal.

Segundo a PF, além da possibilidade de as doses serem falsas, também é investigada a possível importação ilegal de vacinas ou o desvio delas do Ministério da Saúde. Os irmãos Rômulo e Robson Lessa, donos da Viação Saritur, e que teriam organizado a vacinação ilegal, admitiram, em depoimento à Polícia Federal, que compraram os imunizantes.

Especialistas em direito ouvidos pela Bandnews FM avaliam que os empresários podem ter a situação aliviada na justiça, saindo da condição de suspeitos para a de vítimas.

As vacinas aplicadas seriam da Pfizer, mas o laboratório e o Ministério da Saúde negam que os imunizantes tenham sido comercializados e/ou distribuídos legalmente no Brasil.

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