Fábio Camargo, presidente do Tribunal de Contas, explica, com bases científicas, os motivos que o levaram a fiscalizar com lupa a lotação nos ônibus do transporte coletivo de Curitiba e região metropolitana neste período pandêmico. Preferiu não polemizar com o prefeito Rafael Greca e se pautou em informações como a do médico e pesquisador do Observatório Pr Epidemica da Universidade de Brasília, Roberto Bittencourt: “O transporte já era superlotado, não mudou nada, e isso são as veias. São as linhas de transmissão do vírus que passam, principalmente, por aí”.

Camargo insiste em afirmar que o acesso a um transporte público sem superlotação é uma medida assertiva e que deve ser levada a sério para tentar conter o avanço da Covid. Para Camargo, não basta apenas os esforços e as recomendações do Tribunal de Contas. É preciso que os governos municipal e estadual, bem como os empresários do setor, tenham consciência e não deixar a população aglomerada dentro dos ônibus ou terminais de passageiros.

Pedro Ribeiro: Paraná Portal

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