A primeira imagem “presidencial” do ano resume muito bem o que foi 2020. Politicamente, mais do que uma inesgotável fonte de recursos para os corruptos, a pandemia serviu para expor o quão discrepante (e hipócrita) é o pensamento na “Torre de Marfim”.
Nas últimas décadas, os progressistas seguiram quase à risca os ensinamentos de Gramsci. Ocuparam espaços na mídia e nos estabelecimentos de ensino, mas esqueceram de um detalhe importantíssimo: Não aprenderam a falar a língua do “povão”.
O “Fique em Casa” funcionou para os Marajás do funcionalismo público, para os jornalistas das grandes emissoras, para os “youtubers”; gente que recebe comida pelo iFood, compra “mimos” pelo celular e faz esteira na sala do apartamento com vista para o mar do Leblon.
A “Dona Maria” e o “Seu Zé” continuaram se “aglomerando” no transporte público, para garantir o pão na mesa.
Não adianta colocar Felipe Neto no Roda Viva, que tem audiência zero abaixo da “Classe B”, falando pra todo mundo ficar em casa, quando o mesmo sai pra jogar uma “pelada”.
Não adianta contratar vencedora do BBB para fazer campanha pelo isolamento, quando a mesma vai passar o réveillon “isolada” numa ilha paradisíaca com as amigas sub-celebridades.
O “povão” também gosta de futebol. O “povão” também gosta de mar. Mas o “povão” não joga bola com seguranças, nem tem cacife pra alugar uma ilha particular.
O “povão” vai para o Guarujá; onde está o Presidente.
Os “intelectuais” e “influencers” não perceberam, ainda, que cada ofensa ao Presidente é uma ofensa contra uma IMENSA parcela dos brasileiros, que o elegeram EXATAMENTE pela identificação que têm com ele.
Em vez de manipularem a opinião pública contra aquele que tanto odeiam, manipulam contra eles próprios.
Quem elegeu Bolsonaro foi à esquerda: A roubalheira do PT, a defesa aos bandidos da Maria do Rosário, o cuspe do Jeans Wyllys, a facada do Adélio…
Quem vai reeleger é a “resistência”, com seu discurso que só funciona no Twitter e nas salas de aula das Faculdades Federais.
No feriado, tivemos a demonstração clara do porquê, em qualquer cenário, em todas as pesquisas, apesar de todos os ataques, Bolsonaro continua sendo o favorito absoluto para 2022.
Enquanto a “oposição” usa a força do Estado contra o povo trabalhador, como aconteceu na Riviera de São Lourenço, e se isola em seus “Castelos de Hipocrisia”; na ilha deserta, no campo society privado ou em Miami, o Presidente nada de braçada, na praia pública, ao lado dos “Seus Zés” e “Donas Marias”.
“Foge por um momento do homem irado, mas foge sempre do hipócrita.” (CONFÚCIO)