A Comissão Parlamentar de Inquérito em curso, que tem como relator o senador Renan Calheiros (MDB-AL) – aquele político que responde a mais de uma dezena de inquéritos – quer investigar crimes cometidos na pandemia em decorrência de práticas de ações e omissões do Governo Federal. Todos sabemos que o relatório final está pronto na cabeça do relator dessa comissão circense, que mais parece uma arapuca. Eles certamente irão imputar responsabilidades ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelas quase 500 mil mortes de brasileiros na maior crise sanitária que afeta todo o planeta.
Mas sejamos honestos em analisar os fatos. Quais são os verdadeiros “crimes” cometidos por Bolsonaro nesta pandemia?
Seria por ter sido um dos primeiros chefes de estado no mundo – talvez o único – a procurar por um remédio cuja eficiência é apontada por inúmeros médicos em suas experiências clínicas com os pacientes infectados, e que ele mesmo tomou ao ser testado positivo para Covid? Ou seria o fato de ele ter repassado mais de R$ 60 bilhões para prefeitos e governadores aplicarem no sistema de saúde, possibilitando com isso a montagem de hospitais de campanha, compra de respiradores e regulação de estoques de oxigênio?
E que tal a coordenação da logística do Ministério da Saúde, uma ‘atitude criminosa’ que gerou inúmeros deslocamentos das equipes de profissionais de uma região para outra, remoções de doentes para áreas de atendimento e ampla distribuição de insumos e equipamentos hospitalares para todo o país?
Também seria um ‘crime gravíssimo’ distribuir o auxílio emergencial para a população mais vulnerável? Pasmem, foram cerca de R$ 140 bilhões repassados a trabalhadores formais e informais, sem contar os recursos liberados para empréstimos subsidiados em um esforço descomunal para proteger empregos em todos os estados. Que delito grave, senhor presidente!
Sinto em informar, mas fica claro que as medidas adotadas por Bolsonaro para salvar a economia e proteger empregos em todo o Brasil não foram criminosas. Criminoso é ter uma CPI repleta de políticos suspeitos de desviar verbas públicas da saúde. Mais criminoso ainda é a grande imprensa brasileira agindo como cúmplice de políticos que não têm moral para julgar ninguém e muito menos condenar, com base em falácias, um presidente apontado como sendo um genocida.
Só nos resta saber se o genocídio foi praticado por quem destinou quase um trilhão de reais para o enfrentamento da pandemia; não promoveu o fechamento do comercio e o lockdown que destruiu a economia; tornou o Brasil o quarto país que mais vacina no mundo e um dos únicos produtores do imunizante no planeta; e ainda comemora os quase 16 milhões de recuperados da doença, ou o verdadeiro genocídio é praticado por quem se envolve em corrupção e desvios da verba pública que deveria ser usada na saúde para o combate da pandemia?