Para desespero da oposição ao atual governo de Jair Bolsonaro (sem partido), a economia brasileira não para de trazer boas notícias. O índice da bolsa de valores de São Paulo (IBOVESPA), que é o principal indicador de mercado de ações do país, bateu recordes nas últimas semanas, quando atingiu máximas consecutivas e fechou, na sexta-feira (4), acima dos 130.000 pontos. Uma conquista histórica que vem acompanhada da valorização do real frente ao dólar, que nos últimos dias atingiu o seu menor preço de cotação de 2021, fechando a semana cotado R$ 5,04. O Real teve o melhor desempenho dentre todas as moedas do mundo.
Complicando ainda mais a vida daqueles que ainda torcem para o “quanto pior, melhor”, o Brasil e o Panamá foram os únicos países da América Latina que conseguiram reduzir a pobreza no período da pandemia, de acordo com informações da BBC Londres divulgadas na quarta-feira (2). O levantamento mostrou que a extrema pobreza no Brasil caiu de 5,5% para 1,4%, no período, e que o governo brasileiro foi o que mais alocou recursos para enfrentar a pandemia, em percentual ao seu Produto Interno Bruto (PIB). Talvez isso ajude a explicar o anuncio feito no início da semana, que mostrou que o PIB do Brasil foi um dos melhores do mundo, com variação de 1,2% no primeiro trimestre. O dado surpreendente colocou o PIB brasileiro à frente de países como Bélgica, China, França, Itália, Espanha, Japão, Reino Unido, Alemanha, Portugal e até dos Estados Unidos. O resultado demonstra que a economia do país está de volta ao patamar da pré-pandemia, confirmando o resultado positivo alcançado no ano passado, quando o PIB brasileiro foi o 4° melhor do planeta.
Para desespero de seus opositores, em anúncio feito à nação em cadeia nacional na última semana, o presidente Jair Bolsonaro ainda anunciou recentes conquistas do seu governo, apesar da pandemia. O anuncio ajudou a criar uma onda de otimismo entre os investidores, e levou os analistas a acreditarem que o índice da bolsa brasileira poderá ultrapassar a barreira dos 150.000 pontos até o fim do ano. Aos poucos, o ambiente de negócios vai se tornando mais favorável para novos investimentos, impulsionado por iniciativas que culminaram com a aprovação da nova Lei do Gás; do Marco Legal do Saneamento e do Marco Fiscal; da Liberdade Econômica; pelo leilão de rodovias; ampliação da rede de acesso à internet em todo país, especialmente nas regiões Norte e Nordeste; pelos avanços das privatizações e, principalmente, pela independência do Banco Central. Tudo isso garante ainda mais otimismo junto aos investidores, que parecem estar mais confiantes na economia, cujo plano passa pela conquista de reformas estruturais, como a já implantada Reforma Previdenciária, e outras urgentes como Reformas Administrativa e Tributária, com aparente apoio dos congressistas e do Presidente Arthur Lira (PP).
A perspectiva do aumento do ritmo da vacinação também contribuiu para o otimismo no mercado brasileiro e para a entrada de novos investimentos. Com quase 100 milhões de doses de vacinas já distribuídas pelo Governo Federal para todo o país, o Brasil se tornou a quarta nação que mais aplica o imunizante no mundo, e está perto de entrar para o grupo seleto dos cinco únicos países produtores de vacinas. A aposta do governo federal é vacinar todos os brasileiros ainda neste ano.
Diante dos bons resultados na economia, só resta aos opositores ao atual governo torcer para o surgimento de novas variantes do vírus ou a chegada da esperada terceira onda, que certamente será usada para manter o caos no país. Mais do que arruinar a economia, uma terceira onda vai representar o motivo certo para quem quer manter as portas abertas para os delitos e práticas de corrupção. Será mais um instrumento necessário para quem só pensa em criar narrativas para manipular informações que possam prejudicar o presidente. Para isso, esse grupo que torce contra o Brasil conta inclusive com o apoio de parte da imprensa, que na hora de anunciar o sucesso econômico do governo abre o noticiário dizendo que “infelizmente” é dia de dar boas notícias.
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Zac Lucatelli – Jornalista e Mestre em Ciência Política