Sim caros leitores, um hacker invadiu o sistema “inviolável” do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e ali permaneceu de abril a novembro de 2018, período que coincide com a realização das eleições para escolha do Presidente da República e dos parlamentares que ocupam as atuais cadeiras dentro do Congresso Nacional. É isso que mostra o relatório produzido pelo próprio TSE, no inquérito da Polícia Federal apresentado pelo Presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido), durante entrevista concedida ao programa Pingos Nos Is da Jovem Pan, na noite da última quarta-feira (4).
Acompanhado do Deputado Federal Felipe Barros (PSL-PR), relator da PEC 135/2019 que trata do voto impresso auditável na Câmara, o presidente Bolsonaro apresentou provas contundentes de que o invasor teve acesso ao código-fonte do sistema do TSE, que, entre outras funções, permite o acesso à programação das urnas eletrônicas. O relatório ainda aponta que, no período de penetração no sistema do Tribunal, o hacker teve acesso inclusive às senhas de oficialização, que permitem a alteração de nomes de partidos e candidatos, e até mesmo a exclusão de nomes do processo eleitoral. Isso por si só já é um escândalo, e fica demonstrado que o sistema eleitoral vigente é vulnerável e passível de fraude.
Mas os indícios de crimes praticados junto ao sistema não param por aqui, o documento solicitado à Polícia Federal mostra também que o registro (tecnicamente chamado de log) das operações, e que possibilitaria rastrear as operações efetuadas pelo hacker no período de invasão, misteriosamente foi apagado do sistema. O que levanta ainda mais suspeitas sobre a possibilidade de ter havido fraude nas eleições de 2018, derrubando definitivamente a afirmação mentirosa do ministro Luís Roberto Barroso que insiste em afirmar que o sistema eleitoral brasileiro é inviolável e o mais seguro do mundo. O ministro mente e junto com a imprensa militante produz fake news deliberadamente.
Afinal, onde está o log ministro Barroso? Houve ou não houve invasão ao sistema do TSE antes, durante e depois das eleições de 2018, como mostra o relatório descrito e assinado pelo próprio funcionário do TSE, chamado de “Pai das Urnas Eletrônicas”, o mesmo que hoje é seu assessor especial, ministro Barroso? Por que mascarar a fragilidade desse modelo de votação obsoleto, que carece de uma urgente atualização, sendo o mesmo rejeitado em todos os países do mundo e só aceito no Brasil, Butão e Bangladesh? Vai mudar assim, na cara de pau, dizendo que o sistema que antes era inviolável foi “acessado de forma indevida”, como descrito no próprio relatório, mas não afetou o resultado das eleições? Acha que os brasileiros de bem vão engolir mais essa mentira e acreditar na sua falácia de que “La garantía soy yo”? Basta! “El señor Barroso ya no es la garantía de nada, porque es un mentiroso, punto final”.
A corda esticou demais e, quiça, nem existe mais a corda. Em resumo já estamos vivenciando a ruptura institucional entre o poder executivo e o judiciário, sendo improvável saber o vai acontecer daqui para frente. Apenas torço para que os parlamentares tenham muito juízo e sabedoria para decidirem em favor da vontade popular, que clama por mais segurança e transparência já nas próximas eleições. Diante dos fatos incontestáveis apresentados nesse relatório bombástico, em que fica demonstrada a vulneravbilidade do sistema “inviolável”, pode-se prever que o Brasil não permitirá mais a realização de eleições nas sombras, sem a possibilidade de auditar os votos e sem a contagem dos 100% dos votos impressos nas urnas eletrônicas em ato administrativo praticado com fé pública dentro das sessões de votação.
Em favor do voto impresso auditável, e por eleições mais transparentes, em 1° de agosto as ruas foram tomadas pela multidão, que vestindo verde e amarelo clamou por eleições limpas e transparentes. Mas os políticos, e grande parte da imprensa, fingiram não ver o que acontecia nas ruas das grandes cidades do país. Se nada for feito, e se tudo for mantido como está, corre-se o risco de termos de volta o maior ladrão da história do país eleito na próxima eleição. Tudo leva a crer que é para isso que o sistema trabalha, mentindo e manipulando informações com apoio de parte da mídia prostituída, que querem assim confundir a opinião pública sobre o voto impresso. Não foi à toa que “amigos” supremos, em um malabarismo jurídico, soltaram um criminoso da cadeia para torná-lo elegível, e com manobras bizarras inconstitucionais querem impedir Bolsonaro de concorrer na próxima eleição.
Com base nessas graves denúncias de invasão ao sistema eleitoral do TSE, só nos resta apoiar a iniciativa do Deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que iniciou uma mobilização no Congresso para aprovar a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para apurar possíveis fraudes nas eleições com uso das urnas eletrônicas. Em apoio aos parlamentares, a internet levantou a #CPIdoTSE, que nos últimos dias ocupou o topo da lista dos assuntos mais comentados no Twitter mundial. Tudo isso porque sabemos que as eleições estão sob suspeita e somente na fraude das urnas eletrônicas, com dissimulação de um ministro mentiroso e com fake news produzidas por uma imprensa militante que chancela resultados de pesquisas manipuladas, um condenado em três instâncias da justiça brasileira com excesso de provas poderá ser o próximo presidente do Brasil.
É isso que o establishment parece querer, declarando guerra contra o presidente Bolsonaro, que só tem ao seu lado a fonte de onde, segundo o artigo primeiro da Constituição, emana todo o poder: o povo. ***
*** Zac Lucatelli – Jornalista e Mestre em Ciência Política