O ano de 2020 não foi um ano fácil para a esquerda brasileira.
Nas eleições municipais alguns partidos esquerdistas encolheram… Outros praticamente sumiram.
O PT, que vem passando por uma crise, principalmente interna, de desprestígio de sua principal ‘estrela’, Luís Inácio ‘Lula’ da Silva, teve um resultado pífio de seus candidatos aos cargos majoritários.
O PT encerrou a sua participação nas eleições de 2020, sem o comando de nenhuma capital. E este ano, a legenda diminuiu em número de cidades governadas pela segunda vez seguida.
De 630 prefeitos eleitos em 2012, a sigla passou a 256 em 2016, e 183 em 2020.
PSol e PCdoB também perderam onde tinham suas maiores apostas: Boulos em São Paulo e Marina D’Avila em Porto Alegre, respectivamente.
O PSB perdeu 40% das prefeituras que tinha ganho nas eleições anteriores, em 2016.
Esse resultado demonstra uma mudança na visão política do povo brasileiro.
Apesar da lacração em redes sociais, das campanhas clamando por revoluções e a grande festa circense que os partidos de esquerda fazem constantemente, principalmente no mundo digital, a população mostrou nas urnas que não quer compactuar com esse discurso de ódio imposto pela ideologia esquerdista.
A esquerda vem perdendo espaço ao tentar impor um senso de revolta que não condiz com o sentimento do eleitor. E o que as eleições deste ano demonstraram, é que não importa quanto ‘pão e circo’ os esquerdistas ofereçam, o discurso terá que ser outro se quiserem recuperar espaço em 2022 e nos anos seguintes.
O próprio PT terá que rever sua idolatria a Lula como cabeça, já que a situação vem causando desconforto já há algum tempo, até dentro do próprio partido.