A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) busca fortalecer a segurança do crédito consignado para aposentados e pensionistas. Em reunião com o novo presidente do INSS, Gilberto Waller, a entidade formalizou um pedido para a criação de um grupo de trabalho dedicado a aprimorar as medidas de proteção contra fraudes. A iniciativa, formalizada em ofício, visa blindar os beneficiários de empréstimos irregulares.

O objetivo é que a Controladoria-Geral da União (CGU) também participe do grupo, ampliando o escopo da discussão e a expertise envolvida. A Febraban ressalta que uma solicitação similar foi feita em abril do ano passado, mas não obteve resposta da gestão anterior do INSS. A urgência da demanda se intensificou após a revelação de que investigações sobre fraudes no INSS também abrangerão empréstimos consignados ilegais.

Dados do Tribunal de Contas da União (TCU) indicam um volume expressivo de irregularidades. Em 2023, foram registradas 35 mil queixas de débitos irregulares nas plataformas oficiais. A Febraban, embora trabalhe com um número menor, cerca de 5 mil reclamações, demonstra preocupação em antecipar soluções e evitar uma possível crise de confiança no sistema.

Em casos de empréstimos não solicitados, as instituições financeiras são responsáveis por ressarcir os clientes, incluindo juros. A Febraban argumenta que o grupo de trabalho proposto poderia “somar esforços e discutir medidas que fortaleçam e ampliem a proteção dos beneficiários do INSS”. A sinalização inicial do INSS foi positiva, indicando receptividade à proposta da Febraban.

Fonte: http://g1.globo.com