Curitiba tem hoje um protesto promovido por entidades empresariais contra as medidas de restrição ao comércio promovidas pela prefeitura com a bandeira vermelha para conter a explosão de casos de Covid-19 na Capital paranaense. A manifestação é organizada pela Associação Comercial do Paraná (ACP). Entre os participantes estão funcionários da loja de departamentos, Havan, do empresário bolsonarista Luciano Hang, que participou virtualmente ontem de reunião da ACP. prometeu mobilizar os trabalhadores de suas empresas. Ele alegou que a Havan está com 11 unidades fechadas em todo o Brasil (das 159 existentes). Nove delas são no Paraná, sendo sete em Curitiba, e duas em São Paulo.

O protesto estava previsto para começar às 16 horas e seguir até as 18 horas, começando na Praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico, passando pela Rua Mateus Leme, até o Parque São Lourenço, onde haverá parada e depois os carros retornarão para o Centro Cívico pela Avenida Anita Garibaldi.

“Objetivo demonstrar nossa insatisfação porque o lockdown foi uma medida drástica Nós os desnecessários estamos fazendo uma carreata pelo direito de trabalhar. Queremos que ouçam nossas ideias, como rodízio de atividades. ESem sombra de dúvida o comércio não é onde está a contaminação por Covid-19, mas o transporte coletivo é”, disse o presidente da ACP,  Camilo Turmina. Nelson Goulart, da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), afirmou que a manifestação não é ideológica e é contra as três esferas de poder, Prefeitura, governos do Estado e federal: “Todas as instâncias de governo falharam em colocar a pandemia sob controle. Estamos reclamando da falta da vacina, da falta de coordenação de Curitiba com RMC e da Prefeituyra de Curitiba que promove falsos lockdown. A contaminação continua e só nós somos prejudicados. É uma carreata, com segurança, a incompetência contra os três níveis de governo e todos os legislaltivos”.

No decreto da bandeira vermelha, válido até o dia 9 de junho, atividades comerciais não essenciais e lojas de material de construção podem funcionar apenas com atendimento no sistema de entrega (delivery) e drive thru; shopping centers, galerias e centros comerciais, além das lojas de plantas, na modalidade delivery; restaurantes e lanchonetes de rua, com delivery, drive-thru e retirada em balcão. Supermercados, mercearias, distribuidoras de bebidas, açougue, feiras livres, podem funcionar com atendimento presencial de segunda à sábado, das 7 às 20 horas. No domingo, apenas com delivery.

Um grupo de comerciantes convocou uma manifestação para segunda-feira (dia 31) sugerindo bloqueio a garagens de ônibus.  O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), no entanto, concedeu liminar que garante o funcionamento do transporte coletivo na segunda-feira (31) e durante todo o período em que vigorar a bandeira vermelha, prevista no decreto municipal 940/21. A tutela antecipada foi pedida pela Urbanização de Curitiba (Urbs) em função da manifestação, convocada por um grupo de comerciantes por meio de grupos de whatsapp e redes sociais, sugerindo o bloqueio das garagens de ônibus nesta segunda-feira (31/5) em protesto contra medidas mais restritivas de alerta contra covid-19.

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