A esquerda está absolutamente desesperada com a popularidade do presidente Jair Bolsonaro.

Gradativamente, começam a entregar os pontos.

Gustavo Conde, conhecido blogueiro esquerdopata, colunista do site Brasil 247, em artigo publicado neste sábado (2) em seu blog pessoal, dirigido a militantes, praticamente ‘jogou a toalha’.

No texto denominado “Bolsonaro nada de braçada”, o blogueiro dá um verdadeiro grito de agonia e faz um alerta para os seus ‘comparsas’.

“A esquerda não entende, não quer entender e se recusa a cumprir um novo papel no campo da comunicação política. Faz o mesmo de sempre achando que ‘uma hora vai dar’ – anuncia estatísticas, apresenta dados, redige notas de repúdio e fica ‘esperando Lula’.

Sinceramente, eu não sei o que é mais irresponsável: a nossa letargia ou a impetuosidade canalha dos atuais proprietários do poder. Bolsonaro está dando um banho de comunicação em todos nós.”

E prossegue em sua aflição:

“Miseravelmente, a imprensa tradicional se juntou à esquerda para vociferar contra Bolsonaro, num festival de enunciados tão bonitos quanto inócuos. Até quando vamos tutelar Bolsonaro? Até quando vamos ‘governar’ por ele – de maneira precária, uma vez que somos oposição – e deixá-lo imune a tudo? Assim, a ‘travessia’ não será apenas longa, será permanente.”

Abaixo, leia o artigo na íntegra.

É verdadeiramente um choro agonizante de um desesperado, sedento pelo poder e pelas benesses da qual foi partícipe durante 15 anos.

Eis o choro:

“Só vi agora as imagens de Bolsonaro pulando do barco – com os seguranças pulando junto e todos nadando em direção aos banhistas na Praia Grande. É impressionante ver todo mundo gritando “mito” e nadando atrás do presidente. A filmagem capta tudo, até os brados de “- Doria, vai tomar no…”.

Banhistas com o celular em punho dentro da água registram a cena.

Antes de dizer que “é um absurdo”, que “são todos assassinos” e de indagar “como o STF, a polícia e autoridades em geral permitem esse tipo de coisa”, apenas alerto: este cidadão miliciano pode acabar permanecendo no poder por muito tempo.

Ele literalmente “nada de braçada”.

A esquerda não entende, não quer entender e se recusa a cumprir um novo papel no campo da comunicação política. Faz o mesmo de sempre achando que “uma hora vai dar” – anuncia estatísticas, apresenta dados, redige notas de repúdio e fica “esperando Lula”.

Sinceramente, eu não sei o que é mais irresponsável: a nossa letargia ou a impetuosidade canalha dos atuais proprietários do poder.

Bolsonaro está dando um banho de comunicação em todos nós.

Miseravelmente, a imprensa tradicional se juntou à esquerda para vociferar contra Bolsonaro, num festival de enunciados tão bonitos quanto inócuos.

Até quando vamos tutelar Bolsonaro?

Até quando vamos “governar” por ele – de maneira precária, uma vez que somos oposição – e deixá-lo imune a tudo?

Assim, a “travessia” não será apenas longa, será permanente.

O que eu sugiro?

Ora, ora, ora! Sair dessa mesmice insuportável de ostentar o próprio assombro diante da confusão geral de país, todos os dias!

Bolsonaro brinca, pula e atiça a militância porque não o deixamos governar, porque sobre ele não recai a responsabilidade de conduzir o país durante a crise econômica e sanitária. Ele simplesmente não tem nada com isso e diz não ter nada com isso.

O que fazemos? Ficamos chocados com suas declarações e prosseguimos em estado de choque contínuo.

Proponho 4 pontos fundamentais para dar início à retomada do raciocínio histórico:

1 – A esquerda precisa de uma comunicação nova, radicalmente nova, se possível liderada por um estrangeiro;

2 – É preciso deixar Lula livre para dizer o que pensa, sem “papagaios de piroca” bajulando seu discurso nem a política do varejo limitando sua intuição (Lula é maior que tudo isso);

3 – É imperioso trazer uma visão nova de país para que haja uma identificação nova dos brasileiros com o Brasil – para que os brasileiros voltem a pensar o Brasil como um país;

4 – É importante reatarmos os laços com os dissidentes do passado, restabelecer o perdão e começar do zero as articulações para 2022.

Fora disso, seremos atropelados por esta década que se inicia.’

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