70 mil estabelecimentos do gênero estão em atraso no pagamento do Pronampe, frente ao prejuízo nas operações e à escalada da Selic, fator que está aumentando a própria dívida
O ritmo da recuperação econômica no cotidiano de quem vive das refeições feitas pelo brasileiro fora de casa está bem abaixo da velocidade com que inflação e juros vêm subindo, com repercussão direta nos próprios empréstimos obtidos para contornar a situação.
Exemplo gritante deste quadro envolve os 350 estabelecimentos do gênero beneficiados pelo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), linha oficial aberta em condições especiais, como forma de evitar fechamentos e demissões no setor, um dos mais atingidos pela pandemia.
Deste total, cerca de 20% estão inadimplentes, contingente que tende a chegar brevemente à metade dos tomadores desse recurso, conforme prevê a Abrasel, representante nacional do segmento.
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