Encontro entre os dois ‘ajuda a derrotar Bolsonaro, mas não faz bem a um potencial candidato do PSDB’, diz o presidente Bruno Araújo; ‘Reafirmo, para evitar más interpretações: PSDB deve lançar candidato e o apoiarei’, tuitou FHC

Em campos opostos da política desde a década de 1990, os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) almoçaram juntos, no último dia 12, em São Paulo, na casa do ex-ministro Nelson Jobim, amigo dos dois. O encontro, promovido por Jobim e tornado público ontem, ocorreu após Fernando Henrique dizer que, num eventual segundo turno entre o presidente Jair Bolsonaro e Lula, na eleição de 2022, não teria dúvida em votar no petista.

A aproximação incomodou o PSDB, no momento em que tucanos organizam prévias para a escolha do concorrente à Presidência, e causou preocupação no Palácio do Planalto. Diante das dificuldades para a construção da chamada terceira via, Lula se apresenta como um candidato moderado, que deseja atrair o centro político, faz acenos à direita e tenta quebrar resistências no empresariado.

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