A demanda reprimida por viagens nas férias escolares após as restrições da pandemia anima o setor de turismo, mas a alta no preço das passagens, impulsionada por câmbio e combustível, surge como uma preocupação que pode atrapalhar a retomada. Segundo Fabio Aguayo, diretor da Confederação Nacional do Turismo (CNTur), a oscilação nos preços dos voos pode espantar passageiros, prejudicando a recuperação dos hotéis.

Ele afirma que, na Bahia, o desempenho dos bares e restaurantes já está próximo ao patamar de 2019, enquanto a hotelaria ainda trabalha com média mensal de 65% da ocupação anterior à chegada do coronavírus. O cenário é pior no Paraná, onde os hotéis atingem, no máximo, 60% do cenário pré-pandemia em finais de semana mais movimentados, segundo Aguayo.

Para Manoel Linhares, presidente da Associação da Indústria de Hotéis (Abih Nacional), está ficando inviável fazer turismo interno no Brasil com o atual valor das passagens. “Hoje estamos dependendo de três companhias aéreas. Isso preocupa”, diz. O presidente do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), Orlando Souza, diz que muitos turistas ainda estão substituindo as viagens de avião por trajetos de carro para destinos mais próximos.

As informações são de O Tempo

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