Alexandre Paolinelli

Tive o prazer de me encontrar com um desses caras raros que tiveram a oportunidade na vida de fazer uma pessoa comum virar um presidente.

Paulo Marinho foi a cabeça, a estrutura, a estratégia e o apoio logístico para transformar Bolsonaro, de um político medíocre, num candidato vencedor na eleição presidencial.

Talvez tenha sido, junto com o co-autor Bebianno, mais de 70 % da causa de sucesso, que não aconteceria, e ele sabe disso, se não fosse a facada de Juiz de Fora.

Marinho também foi o primeiro a perceber a cagada que fez colocando um idiota na presidência e se arrependeu profundamente.

Bebianno, traído que foi pelo “amigo” Bozo, viria a falecer com um enfarte recheado de tristeza e decepção.

Sintomático que eu tenha encontrado Paulo Marinho, o fazedor de presidentes, na cerimônia de filiação de Moro no Podemos.

Acho que nós dois estávamos ali pelo mesmo motivo e sem combinarmos.

Marinho fez Bolsonaro, Alexandre votou no Bozo.

Ambos se consideraram enganados pelo maior idiota que já pisou, como Presidente, a grama do Palácio da Alvorada.

Acho que estávamos ali, pq cada um de nós entendeu que o senhor Sérgio, o Moro, é o cara que vai tirar esse estrupício chamado Messias do 2o turno da eleição e livrar o país de outros 4 anos de danação.

Torço pra que Paulo Marinho continue fazendo presidentes e torço muito que Alexandre e Marinho não estejam, mais uma vez, cometendo um erro de avaliação com as possibilidades da persona de um candidato.

Mas o que não é a vida senão um infindável findável jogo de tentativa e erro??

Let’s play the game!

  • Alexandre Paolinelli é especialista em marketing político.

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