Onda de furtos e roubos tem assustado os comerciantes da capital e da região metropolitana
A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) recebe, às 15h do próximo dia 1º de dezembro (quarta-feira), a comandante da 1ª Companhia do 12º Batalhão da Polícia Militar (BPM), Capitã Carolina Pauleto Zanca. Durante a reunião serão discutidas ações e estratégias para conter a onda de furtos, roubos e arrombamentos que tem apavorado empresários e trabalhadores de Curitiba e da região metropolitana.
A intenção também é de tratar de assuntos de interesse da sociedade, “especialmente de nossa categoria, para aprimorarmos ações preventivas e parcerias contra estes delitos e outras situações que incomodam a comunidade”, afirma o presidente da Abrabar, Fábio Aguayo. Nas últimas semanas, a entidade tem recebido vídeos e fotos mostrando a ação dos meliantes, que ocorrem durante o dia e especialmente no período noturno.
Um levantamento organizado pela rádio Banda B mostra, em dados informados pela Secretaria de Segurança Pública do Paraná, mostra a realidade dos crimes registrados nos 74 bairros de Curitiba no primeiro semestre de 2021. No período, a capital teve 42.354 registros de delitos contra o patrimônio, aumento de 18% no comparativo do mesmo espaço de tempo do ano passado (35.741 ocorrências).
A estatística revela as 10 regiões de maior incidência de crimes. O Centro da capital tem o maior índice com 3.912 casos, seguido do Sítio Cercado, com 2.044 e Água Verde, com 1.667. O monitoramento revela ainda os crimes ocorrido no Boqueirão (1.583), Cajuru (1.554), Portão (1.311), Uberaba (1.262), Cidade Industrial (1.150), Pinheirinho (1.094) e Tatuquara (1.058).
Dura realidade
A situação está tão crítica, conforme registros da imprensa, que uma loja de eletrônicos já foi alvo de oito assalto nos últimos meses. “A área central de Curitiba – Largo da Ordem, Centrão, São Francisco… virou uma área sem lei. Os empresários estão desesperados e vamos tentar fazer ações conjuntas, patrulhamento ostensivo, repressão”.
“Com os altos índices de drogados pelas ruas, eles atacam sem distinção. Precisamos fazer uma estratégica conjunta para tentar resolver e minimizar esta situação”, disse Aguayo. Os marginais, segundo ele, roubam os objetos dos mais inusitados.
“Se os empresários não recolhem ou acorrentam luminárias, toldos, cabos, placas, jardineira … está surreal, por isto este desespero para tentar segurar, ainda mais agora, no fim de ano, os roubos tendem aumentar”, completou o presidente da Abrabar.
Serviço
Reunião Abrabar com comando do 12º BPM,
Dia e horário: 1º de dezembro, às 15h
Local: Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 68 – Sala 302 – Centro, Curitiba