No conhecido “método do telefone sem fio” (aquela brincadeira que fazíamos quando criança, em que o primeiro da fila diz algo e o ultimo recebe uma mensagem totalmente distorcida em relação à original), entrega uma notícia ainda mais distante dos fatos.
Em uma matéria publicada neste final de semana por um dos maiores e mais tradicionais grupos de comunicação de Portugal.
No corpo da matéria, apenas uma nota curta: “O presidente do país defende o voto em papel, e deixa uma ameaça: se o Congresso não aprovar esta alteração, não haverá eleições no próximo ano. Há mais de 20 anos que o Brasil utiliza o voto eletrónico, e o próprio Bolsonaro foi eleito através deste método, que agora contesta”.
E ainda é disponibilizado um vídeo curto, editado apenas com o trecho em que o presidente afirmou que se o congresso promulgar o voto impresso, assim será feito, a não ser que não ocorra eleições.
Bastam, portanto, menos de cinco linhas e um vídeo com conteúdo totalmente retirado de um contexto muito maior, para que uma nação inteira, do outro lado do Atlântico, seja portadora de uma mensagem que transparece um presidente ditador e que ameaça as eleições.
Realmente algo preocupante quando aqui todos sabemos que Bolsonaro jamais defendeu o fim do voto eletrônico ou das urnas que permitem este tipo de voto, mas que, na verdade, ele sempre cobrou a impressão deste voto, em papel (como ocorre quando efetuamos um pagamento com cartão e recebemos o pequeno cupom ou comprovante emitido pela máquina).
Algo simples, prático, cuja tecnologia é acessível e barata e, principalmente, auditável.
Mas curiosamente há uma verdadeira cruzada da oposição e dos adversários do atual governo, alimentados e divulgados pela mídia extrema, em sua guerra cheia de ódio e mentiras para derrubar o presidente a qualquer custo, se possível, antes mesmo do pleito de 2022.
Mas curiosamente há uma verdadeira cruzada da oposição e dos adversários do atual governo, alimentados e divulgados pela mídia extrema, em sua guerra cheia de ódio e mentiras para derrubar o presidente a qualquer custo, se possível, antes mesmo do pleito de 2022.
A mentira, que sempre teve pernas curtas, ganhou asas e atravessa o planeta na velocidade da luz por causa da internet … e antes que possamos desmascará-la, ela já foi contada muito mais do que mil vezes para se tornar verdade.